Hamlet não tinha complexo de Édipo, mas Freud com certeza tinha um complexo de Hamlet e a psicanálise talvez não seja outra coisa senão um complexo de Shakespeare.
H. Bloom
Espaço livre para expor opiniões e para interagir com leitores, pacientes e amigos. Tudo temperado com minhas 3 grandes paixões: Literatura, Cinema & Psicanálise. Seja bem vindo!
sábado, 25 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Assim no Rio como em Jacarepaguá
Esta semana visitei a igreja messiânica da Taquara em Jacarepaguá. Adorei a revista que ganhei com reportagens sobre saúde, ética e a minha preferida sobre literatura que, em resumo, dizia que gostar de escrever é um ato de amor.
O amor anda meio sumido nos nossos dias. Com a disseminação das relações superficiais e fragmentadas os encontros ocorrem sem muita qualidade. O aspecto espiritual da sexualidade anda realmente esquecido.Fazer sexo é como se alimentar e estas trocas de baixa qualidade energética mostram que as pessoas tem se alimentado muito mal. Um encontro especial é algo raro e precioso – uma benção divina.
Com o coração cheio de amor, caminhei do final da Manciais ao centro da Taquara. É um bairro simpático da zona oeste do Rio, bem longe do centro e das famosas praias da zona sul. É um belo lugar para passar as férias ou um final de semana. Menos prédios, mais poeira. Comércios globais como supermercados contracenam de forma interessante com as casas, varandas e pequenos comerciantes locais. Até a comunidade é diferente por lá. Casebres de alvenaria, horizontais tornam-se bem menos ameaçadoras que os morros que estou acostumada...
É claro que isto não significa menos problemas ou violência mas de certa forma vê-la me lembrou o filme ganhador do oscar de 20xx. Slamdog Milionaire ou como chegou no Brasil – “Quem quer ser um milionário?”. Chorei muito no filme, coisa que por si só já me agrada. Tenho grande satisfação em chorar. Sinto-me viva, pulsante. Me emociona crianças cegas, exploradas, a determinação, os sonhos e o amor, é claro. Falava da Taquara e já estamos na Índia.
Gosto de brincar que a Taquara não fica no Rio. Que me perdoem os moradores ofendidos mas para mim, que não uso carro, trata-se de uma viagem. Minha filha concorda, afinal tem até pedágio!
Mas meu caminho predileto é a Grajaú-Jacarepaguá. Adoro ver o Rio do alto, de dia ou de noite. O sol, as montanhas que podemos ver de lá ou as luzinhas brilhantes a noite.
Esta noite dormi com o friozinho e a companhia de mosquitos, pererecas e taruiras. Acordei com passarinhos e micos passeando nas árvores do condomínio de casas. Amo a natureza como uma fada ou uma bruxa...
Amo a Bia, a Lalá e a amizade. Amo também o amor....e fazer amor com as palavras.
Liliane Cunha
Taquara, 12 de Setembro de 2.010
O amor anda meio sumido nos nossos dias. Com a disseminação das relações superficiais e fragmentadas os encontros ocorrem sem muita qualidade. O aspecto espiritual da sexualidade anda realmente esquecido.Fazer sexo é como se alimentar e estas trocas de baixa qualidade energética mostram que as pessoas tem se alimentado muito mal. Um encontro especial é algo raro e precioso – uma benção divina.
Com o coração cheio de amor, caminhei do final da Manciais ao centro da Taquara. É um bairro simpático da zona oeste do Rio, bem longe do centro e das famosas praias da zona sul. É um belo lugar para passar as férias ou um final de semana. Menos prédios, mais poeira. Comércios globais como supermercados contracenam de forma interessante com as casas, varandas e pequenos comerciantes locais. Até a comunidade é diferente por lá. Casebres de alvenaria, horizontais tornam-se bem menos ameaçadoras que os morros que estou acostumada...
É claro que isto não significa menos problemas ou violência mas de certa forma vê-la me lembrou o filme ganhador do oscar de 20xx. Slamdog Milionaire ou como chegou no Brasil – “Quem quer ser um milionário?”. Chorei muito no filme, coisa que por si só já me agrada. Tenho grande satisfação em chorar. Sinto-me viva, pulsante. Me emociona crianças cegas, exploradas, a determinação, os sonhos e o amor, é claro. Falava da Taquara e já estamos na Índia.
Gosto de brincar que a Taquara não fica no Rio. Que me perdoem os moradores ofendidos mas para mim, que não uso carro, trata-se de uma viagem. Minha filha concorda, afinal tem até pedágio!
Mas meu caminho predileto é a Grajaú-Jacarepaguá. Adoro ver o Rio do alto, de dia ou de noite. O sol, as montanhas que podemos ver de lá ou as luzinhas brilhantes a noite.
Esta noite dormi com o friozinho e a companhia de mosquitos, pererecas e taruiras. Acordei com passarinhos e micos passeando nas árvores do condomínio de casas. Amo a natureza como uma fada ou uma bruxa...
Amo a Bia, a Lalá e a amizade. Amo também o amor....e fazer amor com as palavras.
Liliane Cunha
Taquara, 12 de Setembro de 2.010
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