Na década de 60, dois livros fizeram grande sucesso, a "sindrome de Cinderela" sobre as mulheres que esperam o príncipe encantado e o "complexo de Peter Pan" sobre os homens que tem dificuldades de crescer e assumir responsabilidades.
A mulher moderna talvez seja melhor caracterizada pelo conto da Dona Baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha mas passa a história toda cantando sozinha em busca de alguém que esteja a altura de suas conquistas.
Espaço livre para expor opiniões e para interagir com leitores, pacientes e amigos. Tudo temperado com minhas 3 grandes paixões: Literatura, Cinema & Psicanálise. Seja bem vindo!
sábado, 8 de maio de 2010
ET phone home
Acho que devo desculpas aos meus leitores: mais de 15 dias sem uma única palavrinha! É bom estar de volta e fazer as pazes com a caneta. Com a caneta, sim. Para ler e escrever dispenso as modernices. Leio e escrevo no papel.
Tenho vivido dias de intensa observação, nostalgia e alguma solidão. Trata-se de uma estranheza familiar. Velha conhecida de minha infância. Sensações que experimentava quando era a última a ser escolhida para os times de volei ou queimado da escola. Maus tempos aqueles.
Vejo as pessoas andando pelas ruas e não posso deixar de reparar as esquisitices de nosso dia a dia. Crianças pequenas tagarelam empolgadas e recebem monossílabos indiferentes como resposta. As mais velhas já caminham silenciosas, conformadas com o fato de não serem ouvidas há muito. E assim se deslocam da escola para o inglês, o ballet, o judô, em uma vida equilibrada que os pais não levam mas proporcionam aos filhos. Tentativa bonita de melhorar a cada geração.
Nos restaurantes e bares, amigos se encontram, namorados se entendem ou brigam e não prestam atenção a mim, é claro. Eu observo a vida como se tivesse chegado ao planeta hoje. Com meus olhos atentos, surpresos e assustados. É tudo tão estranho e conhecido. Me sinto como quem reencontra um parente que não vê ha muito tempo...
Tenho vivido dias de intensa observação, nostalgia e alguma solidão. Trata-se de uma estranheza familiar. Velha conhecida de minha infância. Sensações que experimentava quando era a última a ser escolhida para os times de volei ou queimado da escola. Maus tempos aqueles.
Vejo as pessoas andando pelas ruas e não posso deixar de reparar as esquisitices de nosso dia a dia. Crianças pequenas tagarelam empolgadas e recebem monossílabos indiferentes como resposta. As mais velhas já caminham silenciosas, conformadas com o fato de não serem ouvidas há muito. E assim se deslocam da escola para o inglês, o ballet, o judô, em uma vida equilibrada que os pais não levam mas proporcionam aos filhos. Tentativa bonita de melhorar a cada geração.
Nos restaurantes e bares, amigos se encontram, namorados se entendem ou brigam e não prestam atenção a mim, é claro. Eu observo a vida como se tivesse chegado ao planeta hoje. Com meus olhos atentos, surpresos e assustados. É tudo tão estranho e conhecido. Me sinto como quem reencontra um parente que não vê ha muito tempo...
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